quarta-feira, 29 de junho de 2011

Evento: Uma Noite na Taverna com a poética de Euclydes da Cunha, com muita emoção e casa cheia!

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Foi sem dúvidas um sucesso o evento do dia 10 de junho! Nada mais do que merecido, pois não é comum de se ver uma homenagem dessa monta à poesia de Euclydes da Cunha, que é desconhecida do grande público. As atrações que abrilhantaram a noite completaram o élan que fundamentou aquela noite agradável no varandão do SESC São Gonçalo como uma das mais belas de todas as Tavernas.


O dia começou com uma matéria sobre o Uma Noite na Taverna na primeira edição do RJ TV, da Rede Globo, feita pelos "parceiros do RJ" Romário Régis e Felipe, que deu um crédito e tanto ao evento. O resultado da Taverna aperecer na grande mídia resultou na presença de um público que nunca havia comparecido ao evento. Uma média de 200 pessoas lotaram o varandão do SESC São Gonçalo em prol da arte, da poesia, de Euclydes da Cunha e do Uma Noite na Taverna.


A Taverna teve a apresentação de excelentes atrações nessa edição, marcando história e, ainda, abrindo caminho para novos talentos. Novos poetas e veteranos cantaram seus versos a um público atento e sedento de arte. Na entrada, a exposição do artista plástico Luiz Hazediaz estava simplesmente belíssima com suas peças esculpidas com materiais reciclados, em que o artista trabalha desde o isopor ao concreto celular, dando vida às suas obras com técnicas incríveis.





Os poetas tavernistas Pakkatto, Romulo Narducci e Rodrigo Santos, falaram um pouco sobre a poética de Euclydes da Cunha, que tinha seu estilo influenciado pelo período anterior ao que foi consagrado, o Simbolismo, e anuncaiaram o lançamento do livro Entrega - A Essência de Uma Mulher, da poeta, escritora, atriz e jornalista, Janaína da Cunha, bisneta do homenageado.




Os Tavenistas, então, a começar pelo bardo Rodrigo Santos iniciou as homenagens a Euclydes da Cunha, com poemas que escrevia desde sua adolescência, antes de enveredar para a literatura jornalística e romanceada. Após o bardo, os tavernistas Romulo Narducci e Pakkatto deram seguimento às homenagens.










A convite dos poetas residentes, a mais nova filha do tavernismo, Janaína da Cunha, falou do seu livro, recitou com paixão, se emocionou e emociounou o público. Feminista convicta, defensora de ideais de sua grande musa Simone de Beauvoiur, a "Pagu tavernista" estreou com brilho no evento.




Depois, outra estreante, porém uma que jamais havia recitado seus poemas para um público. A jovem poeta Alessandra Moraes dos Santos mandou muito bem o seu recado e sua poesia agradou bastante os presentes, sendo muito aplaudida.



E pela enésima vez no Uma Noite na Taverna (que volte sempre e que os bons ventos o traga enquanto houver poesia na face da terra) o monstro da literatura contemporânea, o carioca Rod Britto, chegou de livro novo nas mãos (um livro de contos chamado Que Se) e lançou sua poesia com o vigor que o talento e a gradiosidade de sua pessoa maravilhosa comporta.


Artista nato e incansável, é bom deixar registrado que Rod Britto esteve na 1ª edição de Uma Noite na Taverna, em fevereiro de 2004, e por sempre desde o início apoiar e propagar o tavernismo no Rio de Janeiro, é considerado carinhosamente pelo movimento como o padrinho do evento.


Outro veterano deu o ar da glória no púlpito. Eduardo H. Martins, militante do evento e do movimento tavernista também não se fez de rogado e não deixou pedra sobre pedra após recitar seus textos irônicos e venenosos.

Eduardo H. Martins, carinhosamente conhecido como Dudu, deixou a câmera fotográfica de lado e pôs-se à frente do público com uma de suas artes mais belas: a poesia!


Encerrando o evento, antes dos poetas tavernistas Rodrigo Santos, Romulo Narducci e Pakkatto recitarem seus trabalhos autorais, o evento recebeu um dos mais conceituados músicos de Niterói, Tuca Marques, que tocou suas músicas próprias ao bom estilo de trovador solitário. Belas canções calcadas no Rock Brasil e no Blues encerraram mais um evento.



E mais uma Taverna se foi... Nessa sexta, 08/07, a partir das 19 horas, no SESC São Gonçalo, não deixem de comparacer e conferir a poesia de Cora Coralina! Evoé!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Janaína da Cunha estréia na Taverna lançando seu livro Entrega - A Essência de Uma Mulher

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Nós tavernistas já somos suspeitos para falar dessa artista talentosa. Ele mal chegou e já vestiu a camisa do evento, ou melhor, do movimento, participando com os poetas tavernistas da 1ª FLUP (ver matéria postada anteriormente) em maio, em de Barra de São João, distrito de Casimiro de Abreu. Janaína da Cunha escreve buscando passar o que mais importa em sua arte, a essência de sua alma. Afinal, poesia é isso: de alma para alma, sem os limites impostos por academias e regras de doutos e sábios literatos. A arte tem é para todos e a todos alcança, é um dos pontos em que a multiartista aposta, por acreditar e defender a fio seus ideiais. Janaína traz consigo a arte encravada já na sua infância, aprendeu piano, estudou dança, teatro, jornalismo e desde a adolescência cria seus textos, escreve sem parar, fluindo como as ondas do mar a que tanto venera.




UMA MULHER EM SUA MAIS PURA ESSÊNCIA

Janaína da Cunha é poeta, escritora, jornalista e atriz. A primeira manifestação artística a entrar em sua vida foi a música através do piano aos 4 anos de idade. Desde cedo sempre soube o que queria ser: uma artista completa. “Minha vida é a arte, ou a arte é minha vida. Ainda não consegui definir bem.” (diz)


É uma das mais novas Tavernistas, apelidada carinhosamente pelo poeta e amigo Pakkato como a Pagu do movimento. A poeta desnuda sua alma em forma de poesia e usa as metáforas como forma de combater a hipocrisia e o falso moralismo. Considera-se uma rebelde e acredita que todo artista de alma é contestador, é o dedo que cutuca a ferida da sociedade.
Bebe da fonte do romantismo e do simbolismo, mas cada dia seus versos abrem caminhos para um estilo próprio: “Não quero apenas escrever sobre o povo e pelo povo, mas principalmente, para o povo. Tenho um sonho louco, mas acredito nele: quero antes de morrer ver um livro nas mãos do brasileiro mais simples. Um povo só é livre de verdade quando ele possui conhecimento, a arte tem o poder de libertar”.



A poeta sofre fortes influências do existencialismo de Jean Paul-Sartre e Simone de Beauvoir: “Simone de Beauvoir é uma das minhas maiores inspirações, tanto na minha essência de fêmea quanto no meu trabalho como escritora e poeta. Seu livro O SEGUNDO SEXO foi um marco na minha trajetória como mulher e cidadã do mundo.”
Janaína da Cunha mistura em sua poesia o teatro, a musicalidade e o realismo visceral do jornalismo.


Janaína da Cunha já foi laureada em diversos concursos e festivais literários. Possui textos publicados em jornais de São Gonçalo, Maricá, Niterói e alguns sites da internet.


Participou da Agenda Niteroiense de Escritores (2002); Coletânea de Poemas, Crônicas e Contos Eldorado – volume II (2006); Antologia Literária da Associação Niteroiense de Escritores – ANE (2007) e é colaboradora da Minirrevista Literária Contando & Poetizando. No dia 7 de Novembro de 2002 foi homenageada pela Câmara Municipal de Cantagalo com uma Moção de Parabenização pelos prêmios conquistados durante o ano com as poesias: “A Perda da Inocência” e “Frutos Esquecidos”. Pertence às seguintes Instituições Culturais: Grupo Mônaco de Cultura; Associação Niteroiense de Escritores (ANE) e União Brasileira de Trovas (UBT); e agora é artista militante do movimento tavernista, do evento Uma Noite na Taverna.


Ela vem, e já chega e já vem carregada de maravilhas, é pura honra do Uma Noite na Taverna ser o primeiro lugar a que tão valorosa artista escolhe para o lançamento de seu primeiro livro "Entrega - A Essência de Uma Mulher".



Com textos curtos e sensíveis o livro retrata a vida de uma criança transformando-se diante do espelho. Traz a história da mulher e da sua difícil trajetória para tornar seu mundo respeitado.


Janaína da Cunha vem nesse debute marcar de vez por todas a sua história na literatura contemporânea. Mulher corajosa e artista brilhante, sua essência está entregue ao leitor por completo a cada página de seu livro.


Editado pela Nitpress e com prefácio da poeta e romancista pernambucana Su Angelote.
A poeta irá autografar hoje, daqui a pouco, sua obra no Uma Noite na Taverna, irá falar um pouco de seu trabalho e nos brindar com sua belíssima e poderosa poesia.


"Entrega - A Essência de Uma Mulher" estárá sendo autografado pela poeta a módicos R$ 20,00.





No TEATRO escreveu:

- Escola das Primas (comédia - 2008);
- A Louca e a Sombra (esquete – 2008);
- Bandidagem à Flor da Pele (esquete – 2009);
- Simplesmente Gina – Estalinho Não Vale(comédia – 2009);
- Rosa Negra (Drama que aborda o tema da prostituição – ainda não encenado)
- Quem Matou Papai Noel? (Drama que fala sobre assassinatos de meninos de rua – ainda não encenado)

No TEATRO atuou:

- Cálice (1985)
- A Cigana de Jerusalém (1988);
- A Florista (1989);
- O Castelo Desencantado (infantil – 2008);
- Escola das Primas (comédia – 2008);
- Simplesmente Gina – Estalinho Não Vale (2009);
- Bodas de Sangre (2010);
- A Casa de Bernarda Alba (2010).

Curta-metragem:

- A Falecida, de Nelson Rodrigues (2010).



Obra publicada:


- Entrega - A Essência de Uma Mulher (2011).



Confiram o blog da poeta em:


http://janainadacunha7.blogspot.com/

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

A poesia do tavernista Eduardo H. Martins: A sutileza de um furacão

* Eduardo H. Martins é artista militante que veste o ideal do Uma Noite na Taverna. Já participando do evento, que já é considerado um movimento artístico na cidade de São Gonçalo, desde o ano em que tudo começou, Eduardo é poeta, designer e fotógrafo da Taverna. Vem galgando lado a lado dos 3 tavernistas residentes e já foi carinhosamente apelidado pelo poeta Pakkatto por "nosso d'Artagnan tavernista".

A poesia de Eduardo H. Martins vem a cada dia se tornando mais coesa. Seus textos têm ganhado mais força de expressão. Muitas vezes, o poeta destila um imenso ceticismo em relação ao meio e ao mundo que nos cerca, isso de uma forma tão cínica pela sutileza que carrega, que se fosse música soaria como uma valsa. Mas a sutileza com que recita seus versos e desenvolve seus textos, só está na primeira impressão, é o deslinde, é a preparação em versos ou prosas de um bom soco na boca do estômago. Também, não é para menos, o poeta bebe de fontes nobres do mais puro veveno. Eduardo H Martins é adepto e seguidor implacável da poesia de Fernando Pessoa, em todas as suas faces e vertentes, mas traga a longos goles os versos de Álvaro de Campos fazendo ressurgir a "poesia de ataque", que vem sendo uma das características de alguns poetas tavernistas.

Eduardo H. Martins exprime a dor que um mundo pedante e hipócrita causa em seu âmago e busca na sua arte literária virar o grande espelho de volta para este.


POESIA



Uma vida é só uma vida...

Sou fraco, sou humano.
Sou triste, sou insano.
Sou viril, sou devoção.
Sou plagio, sou coração.

Sou gentil em minhas preces,
Sou surdo em minhas noites,
Um romântico inveterado,
Um sujo envergonhado.

Uma alma sem pudores,
Um ser humano sem vergonha,
Um ridículo saudosista,
Um louco visionário.

É quando me faltam às palavras que elas fazem mais sentido...

Sem querer porra nenhuma da vida,
Sem lembrar os nomes das putas de outrora,
Sem pedir nada a santos ou demônios.
Talvez por isso, não me falte bebidas e nem cigarros!

Por: Eduardo H. Martins
Em: 16/05/2011




D'Evolução

Se não precisa de mim,
Não me chame.
Se não quer me cuidar,
Abandone-me.

Se não me ouve,
Não me pergunte.
Se não quebrara,
Deixe que alguém junte.

Se não acariciar,
Não queira amor.
Se não provocar,
Não exija calor.

Se não me beijar,
Não sentira meu sabor.
Se não pedir,
Não dou, não dou, não dou.

Se não me preferir,
Não me almejou.
Se não decidir,
Não digo que vou.

Se não fingir,
Não te faço gozar.
Se não fugir,
Não vou procurar.

Se não mentir,
Não vou te amar.
Se não ferir,
Não vou chorar.

Se não desistir,
Não partirei.
Se não agredir,
Não crescerei.

Se não me quiser,
Não me distrai.
Se não se vestir,
Não deixe que eu saia.

Se não for feliz,
Não me faça acreditar.
Se não for uma meretriz,
Não fique... Vá... Vá... Vá!


Por: Eduardo H. Martins
Em: 11/08/2010


Cotidiano

Alguém sóbrio, alguém pálido,
Alguém querendo falar,
Alguém precisando ouvir,
Esperando alguém que não vai chegar.

Alguém feliz por motivo nenhum,
Alguém distraído, alguém ausente.
Alguém triste por todos os motivos...
E alguém esperando qualquer motivo.

Alguém com vergonha de andar,
Alguém com medo de sofrer,
Enquanto isso alguém no canto da sala,
Esperando algo acontecer.

O “querer” de alguém que não aconteceu.
Alguém que ganhou alguma coisa que não precisava...
...Mas aprendeu a gostar tanto,
Que se tornou indispensável!

Alguém fazendo amor, alguém fazendo sexo,
Alguém fazendo musica,
Alguém não fazendo porra nenhuma,
E alguém fazendo algo que alguém tem que fazer.

Alguém tão estúpido, que ainda pensa que a vida é bela!
Alguém que precisa ser o centro das atenções,
Alguém que grita, só pra se sentir alguém,
Talvez em algum lugar exista alguém como eu!

Alguém contando historias, querendo ser outro alguém...
...Entre tantos e todos, sou apelas mais um.
Alguém com tantos sonhos,
Que se tornou um ninguém, no meio do nada!

Por: Eduardo Henrique
Em: 01/06/2006

O poeta estará recitando hoje, a partir das 20 horas, no Uma Noite na Taverna. Aproveite e conheça mais do trabalho do tavernista em seu blog:


http://eduardohmartins.blogspot.com/


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O Rock e a Voz Marcante de Tuca Marques

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A música do Uma Noite na Taverna dessa sexta-feira, 10/06, estará mais do que privilegiada. O cantor, compositor e guitarrista Tuca Marques, veterano no cenário musical fluminense, irá presentear o público com um pocket show acústico onde tocará os seus trabalhos autorais que passeiam por influências do Blues, MPB ao BRock anos 80 e Hard Rock.


A história do cantor e compositor Tuca Marques, por vezes, se confunde com a própria história do cenário Hard Rock/Blues de Niterói e São Gonçalo. Com passagem por bandas fundamentais para a difusão do estilo em nossa região como Força de Atrito, Destino Ignorado, Trincaz e Pimenta nos Olhos, Tuca Marques teve um dos momentos mais marcantes de sua carreira em um projeto que até hoje é lembrado por muita gente: A banda Geração Urbana não só prestou tributo a maior banda de Rock que este país já teve, a Legião Urbana, como deixou sua marca por onde passou no Estado do Rio de Janeiro. E lá estava Tuca Marques com sua voz marcante, mostrando que além de um compositor de mão cheia é também um intérprete de performances impecáveis!


No ano de 2006 veio, enfim, o primeiro trabalho solo: O EP ‘Selva de Pedras – Na Luta Pela Sobrevivência’ abriu portas e mostrou a música de Tuca para muita gente, ponto pro cara! Recentemente, Tuca Marques e sua banda de apoio voltaram a dar provas de sua competência ao conquistar o segundo lugar no Festival Rock na Lapa e ficarem entre os classificados para a final de um importante festival promovido pelo selo Niterói Discos no ano passado, com direito a vaga na coletânea da gravadora! Como se não bastasse, o cara ainda arrumou tempo para juntar uma galera formada apenas por jovens músicos de bandas do underground de Niterói e deu a luz a banda Tapete Voador, outro destaque do cenário independente de nossa cidade!


Em 2010, Tuca Marques lança seu novo EP: ‘Volume 1’ ! No bom e velho esquema ‘voz e violão’ Tuca mostra o lado intimista de sua música sem perder a força e a pegada roqueira que marca seu estilo. ‘Volume 1’ é um passo a frente na carreira de Tuca, num formato nunca antes registrado em nenhum de seus trabalhos! Vale conferir!


Latitude Zero Prod.


Veja mais:


Site oficial: http://www.tucamarques.palcomp3.com.br/


Blog: http://www.rockmaisproducoes.blogspot.com.br/


Contato para show: latitudezeroprod@yahoo.com.br


NITEROI - RJ - Brasil


Cel: 8341-4888


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As artes plásticas de Luiz Hazediaz

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Morador do município de São Gonçalo e nascido em Niterói no dia 13/07/1983. Por ser de família de músicos, sua infância teve muitas influências, mas deixando de fugir a regra, muito cedo com lápis, papel, e guache, iniciou suas primeiras atividades artísticas, tentando sempre transpassar para o papel as imagens sonoras que a música provocava, mostrando ao professor e amigo da família, Elysio de Castro no ano de 1997, o mesmo o convidou para participar de uma oficina de desenho e pintura do Projeto Integrarte, na Fundação Cultural Avatar no Ingá (Niterói).
Procurando aperfeiçoar-se na técnica do Grafite, participou do Curso de Desenho da Secretária Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), com a professora Fernanda Geraldo. Durante toda está trajetória esteve sempre presente o amigo e professor Paulo Nunes, que lhe passou conhecimentos, através dos quais ampliou suas técnicas, pois, além do incentivo e valorização aos seus desenhos, despertou para o uso das tintas e o levou a pintar e participar de vários Salões e gincanas de Artes.


Com esta experiência vivida, foi convidado a participar do Projeto do Estado do Rio ''Jovens pela Paz'', onde trabalha com dois musicos, seu velho amigo e vizinho Fábio Cotan e a nova amizade Leandro Ribeiro (ex-MPopdoB, atual Expresso Lunar), morador do Menino de Deus, local que eram realizadas as atividades. No ano de 2005 entrou na UFRJ - EBA - Escola de belas Artes cursando a Faculdade de Licenciatura em Educação Artística. No meio do ano de 2007 entra na Sociedade Brasileira de Belas Artes sendo contemplado com uma bolsa de estudo oferecida pela ilustríssima Presidente da instituição Srª Therezinha Hillal tendo aulas com o amigo e professor Gian Paolo, no qual foi de vital importância para suas conquistas na Sociedade Brasileira de Belas Artes.


No ano de 2009 iniciou uma oficina de Modelagem e Cerâmica para deficientes visuais ''Atelier Além da visão'' na CADEVISG (Centro de Apoio ao Deficiente Visual de São Gonçalo). Em 2010 é convidado pela Professora Clara Fonseca a participar de um curso de capacitação no Instituto Beijamim Constan RJ, sendo um de seus monitores hoje, conhece logo em seguida outra Professora Keiko Mayama , que também o convida a trabalhar em seu atelier em Niterói. No ano de 2011 cursa a Pós-Graduação em Arte Terapia e Educação Especial voltado para deficiência visual.






Hazediaz por Elysio de Castro




“Hazediaz'' é assim que vem sendo chamado, por amigos, professores, e pelo meio acadêmico, filho de meu grande amigo José Thadeu musico que viveu anos na Europa ensinando suiços e alemães a sambar, com seu batuque inigualável, deixo seu filho que considero meu, sendo um de meus primeiros alunos de pintura que dialogava com profunda sensibilidade com o papel branco e esse nome forte, curioso e ate engraçado não apelido nem tão pouco invenção de nenhum poeta, mais sim uma pequena alteração em seu próprio sobre nome, uma brincadeira que seria feita pelo próprio artista que deu certo, adicionando a letra “H” e “Z” em seu nome sobre, e não alterando a pronúncia. Na Universidade foi aconselhado a criar um endereço virtual ''e-mail '', para seu susto já existia um tio distante com esse e-mail : Azedias, e então nasce o Hazediaz criando assim sua exclusiva marca pessoal seu nome artístico.
Luiz Thadeu Azedias Pinheiro, este é o nome próprio do promissor artista que desde 13 anos de idade já revelava seu talento também para a pintura. Após um duro duelo com a morte, uma frágil criança que antes não se soubera ser um verdadeiro Hazediaz com apenas 11 anos, lutou bravamente contra um inesperado aneurisma cerebral, depois de alguns meses triunfou com a vida, trazendo de volta uma renovada pessoa, como a mitológica Ave Fênix, ''ressurgido das cinzas'', com extrema sensibilidade com a nova vida, me monstro em pequenos desenhos e esboços despretensiosos o que seria o seu caminho para o mundo das artes, e tenho orgulho em dizer que abri as portas, e ajudei a ''lapidar esse diamante bruto'. Que já vem brilhando em exposições por todo país, se libertando do cordão umbilical de sua cidade natal.”







O artista plástico Luiz Hazediaz estará expondo hoje no Uma Noite na Taverna, a partir das 19 horas em ponto. Vale a pena conferir!



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