quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rodrigo Santos representará a Taverna na XV Bienal do Livro no Rio de Janeiro

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Neste dia 6 de setembro, a Editora Muiraquitã irá presentear os visitantes da XV Bienal do Livro do Rio de Janeiro com uma mesa redonda sobre (e com MUITA) poesia. Capitaneada pelo poeta tavernista Rodrigo Santos, autor de “Máscaras sobre Rostos Descarnados” Editora Muiraquitã, Niterói, 2003, e do romance “Mágoa”, lançado em outubro de 2010 pela Fábrica de Livros. Professor de Português e Literatura, Rodrigo vem batalhando pela cultura em sua cidade, São Gonçalo, com o evento “Uma Noite na Taverna”, há 8 anos, desmistificando a ideia de que a poesia é arte hermética, para iniciados, e levando uma média de público de 120 pessoas ao SESC São Gonçalo todos os meses.


Participarão ainda da mesa redonda poetas convidados da editora, que falarão sobre as dificuldades em lançar um livro de poesias no panorama editorial e mercadológico atual.


O evento acontecerá no dia 6 de setembro, às 15 horas, na “Ilha” das Letras de Niterói, que recebe este ano o nome de Luís Antônio Pimentel, em uma merecida homenagem ao grande haicaísta, que completa 99 anos.

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Os tavernistas Romulo Narducci e Janaína da Cunha apóiam o Projeto Vira-latas

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Os poetas e escritores tavernistas Romulo Narducci e Janaína da Cunha foram convidados pelos atores Bruno Araujo e Kim kamberlly para participarem do projeto Vira-latas Os Verdadeiros Cães de Raça.



O projeto teve o seu início com o livro homônimo, de Tiago Ferigoli, publicado pela editora Ediouro, no ano de 2009. O lançamento do livro "Vira-Latas Os Verdadeiros Cães de Raça", acabou agregando posteriormente diversas ações sobre o tema. Trata-se de um projeto pioneiro que visa atingir a todos os cidadãos, não tratando-se apenas de cães de rua mas, também, principalmente do homem, uma vez que a questão do abandono é resultado de uma política mal estruturada.


O objetivo principal do projeto, visa uma conscientização geral para que todos possam tornar a sua vida melhor e mais digna e desta forma minimizar quaisquer problemas que possam acontecer a sua volta, seja com os cães de rua, seja com o próximo.


A idéia do livro surgiu no início de 2008, quando o autor pretendia lançar apenas um livro de fotografia com a temática de animais de rua. Mas ao desenvolver o projeto, Tiago Ferigole sentiu a necessidade de acrescentar textos inteligentes junto às imagens, e a partir daí, com o advento da sua publicação o livro passou a ser mais do que uma obra sobre animais, tornou-se um veículo de conscentização social. A partir daí, criou-se uma equipe formada entre linguistas, criadores, veterinários, para desenvolver o projeto. O livro foi lançado em novembro de 2009 e encontra-se nas principais livrarias.


Das ações que surgiram a partir da idéia do livro de Tiago Ferigoli destacam-se, entre elas, um filme documentário longa metragem oficialmente publicado pela ANCINE, produzido por empresas como Pedigree e Influência Filmes, com o apoio de Danilo Gentili - em que são discutidos temas como o preconceito, abandono, sobrevivência e miscigenação de raça, através das analogias estabelecidas entre o ser humano e o cão - e a criação da coleção VL (Vira-Latas), idéia que teve a amiga do autor, Luciana Cortazio, ao conhecer os atores Bruno Araujo e Kim Kamberlly que aceitaram tirar fotos com uma camisa do projeto.


Os atores divulgaram a idéia e ainda convidaram vários amigos e colegas de trabalho para participarem da campanha, na qual as primeiras a abraçarem o projeto foram as autoras da novela Cordel Encantado, da Rede Globo, Thelma Guedes e Duca Rachid.


Hoje diversos artistas vestem a camisa do projeto, entre eles: Kim Kamberlly, Bruno Araujo, Thelma Guedes, Duca Rachid, Mouhamed Harfouch, Débora Olivieri, Edwin Luisi, Sylvia Massari, João Cunha, Keff Oliveira, Marcele Nogueira, Janaína da Cunha, Romulo Narducci, Munir Kanaan, Caio Souza, Evandro Miúdo, Gabriel Borges, Silvio Matos, Tiago Araujo, Paula Frascari, Camila Santanioni, Rodrigo Rosado, Silvana D’Lacoc, Emanuela Borges Grun, Henry Fiuka, Caio Manhente, Sofia Terra, Bernardo Simões e Bárbara Maia.


Até o final do ano será realizado um desfile com todos os artistas que aderiram ao projeto, para apresentar a grife das blusas e continuar promovendo a idéia inicial, mimetizando a moda com a conscentização social.


Para saber mais detalhes sobre o projeto, livro, filme, etc, acessem o site oficial e o facebook do Vira-Latas:



http://www.vira-latas.com/




http://www.facebook.com/OsViraLatas?ref=ts

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Evento: Uma Noite na Taverna e a poesia fabulosa de Walt Whitman

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Foi uma bela noite de celebração ao um dos poetas mais influentes da literatura americana. A poesia de Walt Whitman foi celebrada pelos tavernistas e apreciada com muita atenção do público. Não compareceu o público que sempre lota as noites de Taverna, mas uma média de 80 pessoas estiveram presentes para contemplar e aplaudir a arte os poetas e os demais artistas que se apresentaram no evento.



O evento teve uma belíssima exposição de fotografia, com a temática de arte sepulcral. A fotógrafa e poeta Chrisce de Almeida, expôs pela primeira vez o seu trabalho "Cidade Extrema".







Os poetas tavernistas recitaram os poemas do homenageado da noite e falaram da importância da poesia de Walt Whitman e da sua grande influência na poesia contemporânea. Rodrigo Santos, Romulo Narducci e Pakkatto, então fizeram as honras da Taverna e como já manda a tradição de 8 anos, abriram a noite.









Após os tavernistas, o poeta Rômulo de Souza, depois de um tempo sem recitar no evento, foi ao púlpito recitar seus poemas.







Ele, o poeta-de-ferro, conhecido por muitos nos tempos em que tocava na banda Declínio de Maio como Iron, Wellington de Sousa, nos brindou novamente com sua maravilhosa presença e sua poesia docemente irônica. Artista plástico e poeta, Wellington de Sousa participa do Uma Noite na Taverna há 7 anos.





Após Wellington de Sousa os tavernistas Pakkatto e Rodrigo Santos retornaram à cena e recitaram seus poemas autorais, o poeta Romulo Narducci recitou dois dos seus poemas (Meu Peito é Um Cais e Meu peito é Um Cais II) acompanhado por um fundo musical elaborado pelo músico Murillo Peres (baixista da Expresso Lunar).



Era a hora do teatro no Uma Noite na Taverna! O evento encerrou com chave de ouro com a apresentação da esquete "O Divino Tratamento", baseada na obra A Igreja do Diabo, de Machado de Assis. Os atores Alex Dias e Susane Morais deram um espetáculo, usando diversos espaços do SESC para a interpretação da esquete.



O público foi conduzido a vários momentos até o portão principal, onde encerraram a apresentação.




E assim, estava encerrada mais uma edição do Uma Noite na Taverna! Evoé!




Fotos: Eduardo H. Martins.


Texto e publicação: Romulo Narducci.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Uma Noite na Taverna com a poesia de Walt Whitman

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É hoje! O Uma Noite na Taverna vai trazer ao público aquele que foi um dos primeiros a revolucionar a forma de se escrever poesia. Os conterrâneos o consideram o "Pai dos Versos Livres". Falamos do grande poeta norte americano Walt Whitman. Que apesar de sua importância para a poesia mundial, não é tão conhecido do grande público, pelo menos em nosso país, onde nosso povo, ou melhor, a grande massa, não tem o hábito de consumir poesia. Quem não viu o filme Sociedade dos Poetas Mortos? Bem, quem não o viu, que o veja! No filme, a poesia de Walt Whitman é o ponto principal para que o professor interpretado por Robin Willians explique para seus alunos que a poesia é sublime, não precisando seguir regras ortodoxas para ser apreciada ou escrita.


O evento de hoje à noite, além da homenagem ao poeta Walt Whitman, que será recitada pelos tavernistas, está imperdível, cheio de atrações que prometem encerraresse dia de céu azul com chave de ouro.


O poeta e artista plástico, o tavernista veterano Wellington de Sousa, irá mostrar ao público mais uma vez a sua poesia que tem uma carga de ironia perfeita. Apreciador do Romantismo, mas devoto de versos de poetas como Drummond e Ferreira Gullar, Iron, como é chamado pelos amigos ( e esse apelido não é a toa), é um talento nato da arte gonçalense.


Rômulo de Sousa é um jovem poeta que já esteve outras vezes recitando na Taverna. Jovem e talentoso, já com um livro de poesias lançado, Rômulo já participou de outros eventos na cidade de São Gonçalo e adjacências, mostrando a sua militância pela poesia.


Pela primeira vez no Uma Noite na Taverna, o poeta "coruja" Rafael Zveiter, militante do excelente evento O Corujão da Poesia, irá nos brindar com seus poemas muito bem escritos e recitados pelo poeta com a paixão que este viva a poesia no seu dia-a-dia. Ao ver o poeta Rafael Zveiter, vemos que a poesia é algo realemnte feito de alma para alma.


E como a Taverna não vive só de poesia, teremos a imperdível exposição que estám estreando hoje no evento, da fotógrafa e poeta Chrisce de Almeida, chamada "Cidade Extrema". Chrisce, que já esteve na Taverna com um trabalho de fotografias sensuais, traz agora uma belíssima exposição de fotografias de arte sepoulcral.


O evento terá ainda a apresentação da esquete teatral "O Divino Tratamento", baseada na obra de Machado de Assis "A Igreja do Diabo", com Alex Dias e Suzane Morais. Alex e Susane são atoras da antiga Cia O Quarto de Teatro, hoje chamada de Grupo Quarto das Artes.


O evento acontecerá hoje às 19 horas, com a abertura da exposição "Cidade Extrema", no varadão do SESC São Gonçalo, com entrada franca e aberta a todos os públicos.


A Poética de Walt Whitman


MUITO ALÉM DO CAPITÃO

por Romulo Narducci

Walt Whitman sem dúvidas foi um divisor de águas para a poesia. Pouco se sabe de sua vida particular, apesar de seus versos que expressam liberdade, iguadade sexual, defendeu os direitos da mulher, o fim da escravatura e o amor livre. Walt Whitman, visionário e influenciador de autores da Contracultura, foi o pioneiro a abordar sobre temas como o feminismo, sim, foi ele um dos percusores do feminismo e ainda um dos primeiros, senão o primeiro a combater em versos a homofobia.


(...)

"Eu sou o poeta da mulher

tanto quanto o do homem

e digo que tanta grandeza existe

no ser mulher

quanta no ser homem,

e digo que não há nada maior

do que ser uma mãe de homem".


Whitman considerava escrever o presente a voz ativa da libartação. Para isso, o poeta buscava escrever em estado máximo de liberdade. E sua obra "Folhas da Relva" traduz bem o élan que o poeta estabelecia com sua literatura a partir da observação de sua época, mas já vislumbrando em quebrar os paradigmas pré-concebidos por uma sociedade engedrada na hipocrisia.


Certa vez, ao se deparar com uma idéia fundamentada por outro grande poeta, John Keats que dizia: "Um poeta é a coisa mais antipoética de todas que existem no mundo, porque ele não tem identidade". Baseando-se nessa frase, Walt Whitman desenvolveu a seguinte: "O grande poeta absorve a identidade de outros, e a experiência de outros, e elas são definidas nele ou dele; mas ele as percebe todas através da pressão sobre si mesmo".


Folhas da Relva foi lançado quando Whitman ocupava, naquela ocasião, um cargo no Ministério do Interior de seu país, ao ter sua obra lida pelo ministro, este o despediu imediatamente e os livreiros pediram o recolhimento da edição modesta de 800 exemplares. O autor ainda havia dado vários livros aos homens de letras de sua época, recebendo de todos um silêncio angustiante e reprovador. Somente um, chamado Ralph Waldo Emerson, entusiasmou-se e escreveu para Walt saudando a obra: "Sei o valor maravilhoso que me deste com Folhas da Relva. É o mais extraordinário fragmento de espírito e sabedoria que a América produziu. Sou feliz ao ler seu livro, porque sua força nos torna felizes. Saúdo o começo de uma grande carreira."


Sua obra, Folhas da Relva, é um poema de transcedência e transfiguração, ao invés de levar ao novo, conduz a volta a ele mesmo, porém, apesar disso choca por ele ver nele o que habitualmente não se pode ver. Ele concebia a poesia como resultado de uma sensibilidade exposta, como uma invasão do mundo sobre o sujeito, uma integração do todo expandida ao máximo e que numa fração ao eclodir em seus versos retrai-se para dentro na introspecção observadora do exterior mundo opressor.


Walt Whitman afirma nas forças de seus versos que o universo está em ordem. Se este o faz, é porque simplesmente ele acredita que nos cabe aceitar cada coisa e cada ser como ele é, cada sentimento, cada manifestação como parte de um todo, uma coletividade.


O poeta traduziu a sua época e mesmo que pregasse o presente, foi a forma motriz que condicionou a revolução de toda uma geração futura que fez o mundo lutar pelas mudanças que este sonhou em suas Folhas da Relva.

BIOGRAFIA



Walt Whitman, descendente de ingleses e neerlandeses, nasceu em West Hills, na cidade de Huntington, no estado de Nova Iorque. Contudo, quando tinha apenas quatro anos, sua família mudou-se para Brooklyn, onde este frequentou até aos onze anos uma escola oficial, trabalhando depois como aprendiz numa tipografia.


Em 1835 trabalhou como impressor em Nova Iorque e no Verão do ano seguinte começou a ensinar em East Norwich, Long Island. Entre 1836-1838 deu aulas e de 1838 a 1839 editou o semanário Long Islander, em Huntington. Voltou ao ensino depois de participar como jornalista na campanha presidencial de Van Buren (1840-41).


Em Maio de 1841 regressou a New York, onde trabalhou novamente como impressor.


Entre 1842-1844 editou um jornal diário, Aurora, e o Evening Tatler. Regressou a Brooklyn em 1845, e durante um ano escreveu para o Long Island Star, tornando-se de seguida editor do Daily Eagle de Brooklyn, lugar que ocupou de 1846 a 1848.


Em Fevereiro desse ano partiu com o irmão Jeff para Nova Orleans, onde trabalhou no Crescent. Deixou Nova Orleans em Maio do mesmo ano, regressando a Brooklyn através do Mississippi e dos Grandes Lagos.


Editou o Freeman de Brooklyn entre 1848-1849 e no ano seguinte montou uma tipografia e uma papelaria.


No início de Julho de 1855 publicou a primeira edição de "Leaves of Grass", impressa na Rome Brothers de Brooklyn e cujos custos Whitman suportou. Os versos deste livro eram livres, longos e brancos, imitando os ritmos da fala.


A primeira edição da obra mais importante da sua carreira, não mencionava o nome do autor, e continha apenas 12 poemas e um prefácio.


A obra poética de Whitman centra-se na colectânea "Leaves of Grass", dado que ao longo da sua vida o escritor se dedicou a rever e completar aquele livro, que teve oito edições durante a vida do poeta.


No Verão seguinte foi publicada a segunda edição de "Leaves of Grass" (1856), ostentando na capa o nome do seu autor. O livro foi recebido com entusiasmo por alguns críticos, mas mal recebido pela maioria, o que, contudo, não impediu Whitman de continuar a trabalhar em novos poemas para aquela colectânea.


A segunda edição de "Leaves of Grass" era composta por 32 poemas, intitulados e numerados. Entre eles encontrava-se Poem of Walt Whitman, an American, o poema que haveria de se chamar "Song of Myself" (Canto de Mim Mesmo).


Entre a Primavera de 1857 e o Verão de 1859 Whitman editou o Times de Brooklyn, sendo publicada a 1860, em Boston, a terceira edição da sua obra. Contudo, a editora foi à falência em 1861 e a edição, que continha 154 poemas, foi pirateada.


Entre 1863-1864 trabalhou para o Exército em Washington, DC, servindo entretanto como voluntário em hospitais militares. Regressou a Brooklyn doente e com marcas de envelhecimento prematuro causadas pela experiência da guerra civil.


Trabalhou posteriormente como funcionário do Departamento do Interior (1865) e publicou em Maio desse ano o livro "Drum-Taps", que continha 53 poemas acerca da guerra civil e da experiência do autor nos hospitais militares. No mesmo ano foi despedido pelo Secretário James Harlan, por este ter considerado "Leaves of Grass" indecente.


Em 1867 foi publicada a quarta edição de "Leaves of Grass", com 8 novos poemas. No ano seguinte saiu em Londres uma selecção de poemas de Michael Rossetti, intitulada "Poems by Walt Whitman".


A quinta edição de "Leaves of Grass" (1870-1871) teve uma segunda tiragem que incluía "Passage to India" e mais 71 poemas, alguns dos quais inéditos.


Depois de publicar "Democratic Vistas", Whitman viajou para Hannover, New Hampshire. Corria o ano de (1872). Na Faculdade de Dartmouth leu "As a Song Bird on Pinions Free", posteriormente publicado com um prefácio. Em Janeiro de 1873, Whitman sofreu uma paralisia parcial. Pouco depois morreu a mãe e o escritor deixou Washington para se fixar em Camden, New Jersey, com o irmão George.


Em 1876 surgiu a sexta edição de "Leaves of Grass", publicada em dois volumes. Em Agosto de 1880, Whitman reviu as provas da sétima edição de "Leaves of Grass", que sob ameaças do Promotor Público teve de suspender a distribuição do livro.


A edição só foi retomada dois anos mais tarde por Rees Welsh e depois por David McKay. Incluía 20 poemas inéditos e os títulos definitivos e uma ordem dos poemas revista. Em 1882 foi ainda publicado o livro "Specimen Days and Collect".


Os últimos anos de vida de Whitman foram marcados pela pobreza, atenuada apenas pela ajuda de amigos e admiradores americanos e europeus.


Em 1884, Whitman adquiriu uma casa em Camden, New Jersey. Quatro anos depois, sofreu um novo ataque de paralisia e viu publicados 62 novos poemas sob o título "November Boughs" (1888). Ainda nesse ano foi publicado "Complete Poems and Prose of Walt Whitman".


A oitava edição de "Leaves of Grass" apareceu em 1889, e no ano seguinte o escritor começou a preparar a sua nona edição, publicada em 1892.


Whitman morreu no dia 26 de Março de 1892 e foi sepultado em Camden, New Jersey.

Cinco anos depois foi publicada em Boston a décima edição de Leaves of Grass (1897), a que se juntaram os poemas póstumos "Old Age Echoes".


Nos seus poemas, Walt Whitman elevou a condição do homem moderno, celebrando a natureza humana e a vida em geral em termos pouco convencionais. Na sua obra "Leaves of Grass", Whitman exprime em poemas visionários um certo panteísmo e um ideal de unidade cósmica que o Eu representa. Profundamente identificado com os ideais democráticos da nação americana, Whitman não deixou de celebrar o futuro da América.


Ficou ainda mais conhecido mundialmente a partir das citações inseridas no enredo do filme Sociedade dos Poetas Mortos.


Na série No Fim do Mundo, alguns poemas de Leaves of Grass são lidos na rádio local, originando uma disputa entre o locutor e o proprietário da rádio a propósito das supostas inclinações sexuais de Whitman e da conotação sexual da obra.


Fernando Pessoa escreveu um poema de nome "Saudação a Walt Whitman".


"Introduziu uma nova subjectividade na concepção poética e fez da sua poesia um hino à vida. A técnica inovadora dos seus poemas, nos quais a idéia de totalidade se traduziu no verso livre, influenciou não apenas a literatura americana posterior, mas todo o lirismo moderno, incluindo o poeta e ensaísta português Fernando Pessoa."


Extraído do Wikipédia.


Evoé, Walt Whitman!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Evento: Uma bela noite na Taverna com a poesia de Cora Coralina.

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No dia 08 de julho aconteceu a Taverna que homeneou a poeta Cora Coralina. O evento recebeu artistas da cidade de peso, que mostraram ao público com os seus talentos a força da verdadeira arte.



Os poetas tavernistas iniciaram o recital com a tradicional homenagem e recitaram belos poemas de Cora, poemas simples mas com uma força e uma expressividade muito grande. Romulo Narducci, Rodrigo Santos e Pakkatto mostraram em palavras que a poesia é realmente de alma para alma.





Após, a Taverna recebeu novamente um monstro da interpretação de nossa cidade: Reinaldo Baso! Ao lado do excelente músico Leon da Costa (da banda Quebra-telha) Reinaldo interpretou uma parte de seu espetáculo "Das Desilusões do Amor".











Mais uma noite de Taverna cheia. O público sempre tem lotado o SESC para apreciar a poesia.


Hannar Lorien foi a próxima a se apresentar. A poeta de tantas e tantas Tavernas encantou mais uma vez o público com sua belíssima poesia.





A linda e jovem poeta Larissa Mitrof optou por poemas autorais com uma carga intensa de ironia, tirando muitos risos e aplausos do público.






Encerrando a noite, o Projeto Pino Solto, que mistura Rap com guitarradas de Rock, se apresentou junto a projeções aos clipes de suas músicas autorais.


E assim, mais uma Taverna aconteceu! Evoé!


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