“Uma vida de desespero quieto, calado, é isso que quis trazer pra escrita e pra interpretação. Criar um personagem que brinca com características, transita entre 'ironia, furia, mágoa, sensibilidade e etc...' faz umas críticas aqui e ali à algumas figuras da sociedade de forma bem curta afinal tempo ele não tem.
A principio o nome da esquete seria 'Interno' mas eu não estava satisfeito, horas e horas e nada de descobrir um nome impactante ao mesmo grau da história e isso eu consegui graças à Thaís Santoro, minha amiga que em poucos minutos de conversa no telefone me lançou esse nome, que adorei na hora e também se interessou pra destrinchar esse personagem tão problemático e confuso. Patrick e eu fazemos aula no curso de teatro método e ator com a professora Anna Carolina, o convidei para o papel e na mesma hora ele aceitou, não poderia ter feito melhor escolha, e essa é a primeira esquete que escrevo e também atuo, essa é a minha área, onde me sinto confortável pra fazer o que eu quero, escrever, atuar, escrever e atuar!”
Thaís Santoro
"Passo horas vendo filme, escrevendo 'nem sempre mostro' e analisar são coisas que eu adoro. Ambígua, exagerada, desbocada. Cheia de opinião mutante. Acho o personagem "ALGUÉM" bizarro, gosto de atitude inovadora. Apoio o meu amigo Vinícius que tem tanto talento que não sabe por onde começar pra usufruí-lo por completo."
"Eu, Patrick Lopes, sou ator. Faço curso de teatro há quatro anos, dança, coral e desenho, vivo no mundo da arte com interesse de me tornar um profissional.
Sobre o texto: Ser real não é fugir da realidade e sim viver a realidade, o dinheiro tomou posse e tornou a razão de vida, razão de poder mas não compra a paz verdadeira de espírito. Viver e fingir ser outro é fácil mas o difícil é terminar e ser feliz não como o personagem mas como o real.
O Natanael, meu personagem, nada mais é do que ignorância e poder ver como a vida é fria e não podemos fazer nada para ajuda-la, apenas viver.
Sobre 'ALGUÉM', uma pessoa que decide tirar a marca de sua masculinidade onde percebe-se que não conhecemos bem quem está do nosso lado 'as vezes'."
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