


"Comecei a dançar a partir do momento que comecei a andar. Minha familia conta que eu não podia passar por nenhum lugar com música que começava a dançar, até em frente de igreja, isso eu tinha 1 ano e pouco. Mas na dança mesmo eu comecei na escola, com 5 anos, fazendo jazz, minha mãe que quis me colocar, pois ela sempre gostou de dança e aproveitou meu entusiasmo para fazer o que ela também sempre quis. Meus pais sempre foram meu incentivo nesse caminho. Participava de todas as coreografias da escola que eu podia. Aos 9 anos entrei numa academia para fazer jazz moderno e fiz minha primeiro apresentação para uma grande público, dancei num evento na na quadra da universo de São Gonçalo. Me lembro até da roupa era o famoso conjunto da Bad Boy, que coisa horrível era aquilo! (risos) Depois o jazz acabou na academia, e voltei para a escola primária que eu estudava fiz lá até quase 12 anos, mas o jazz também acabou lá, só tinha ficado eu de aluna. E depois disso a única coisa de dança que tinha mais perto de onde eu morada era o que tava na moda na época, a lambaeróbica. fiz seis meses aos 13 anos e odiei, foi minha fase mais trash na dança. (risos) Com 14 anos entrei numa outra academia para jazz novamente, e a professora tinha um grupo do qual comecei a fazer parte, e assim para o primeiro grupo de dança o Stúdio de Dança Raquel Rosãnea, que continuo até hoje e tenho um grande carinho. Nesse grupo tive contato com o Hip-Hop e a Dança de Salão. Mais tarde uma de minhas irmãs mais velhas passou a fazer dança do ventre e eu comecei a aprender com ela em casa. Hoje ela é professora de dança do ventre e até hoje continua me ensinando algumas coisa quando pode. Aos 19 anos entrei para a Faculdade de Formação de Professores da UERJ para fazer Pedagogia e lá conheci o Projeto "Quem Dança faz Arte" Que também faço parte até hoje, onde temos aulas de jazz contemporâneo, ballet contemporâneo e o que mais houver necessidade. (risos) Onde lá conheci conheci a Monique, e criamos uma amizade muito forte, uma companhia nas mais loucas viagens mentais."
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A dança sempre marca presença no Uma Noite na Taverna, já houveram no evento manifestações diversas de Dança do Ventre e até de Dança Contemporânea. É uma arte que a cada dia se valoriza pela beleza e pela constante evolução que faz parte das artes mais sublimes.
"Quando eu nasci / Já dançava", disse Mário de Andrade em um de seus versos. Assim, como o poeta modernista é a humanidade. Desde os primeiros vestígios do ser humano, tem-se registros de que a dança estava presente nas suas mais diversas manifestações. Sendo assim, temos que a dança existe há mais de 10 mil anos, desde que o homem se organizou socialmente. Foi dela, de suas manifestações ritualísticas que surgiu o teatro. E junto do teatro, é umas das três manifestações das Artes Cênicas mais antigas, ao lado também da música.
Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das particularidades do teatro.
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.
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Um comentário:
Conheci Monique Ribeiro e nunca mais fui o mesmo....Beijos e Abraços filosóficos!!!
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