quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Intervenção Tavernista no Psicodália

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Foto: Nubia Abe.
Nos dias 28 e 31 de dezembro de 2012, o poeta tavernista Romulo Narducci partiu para mais uma intervenção poética e foi representar o Uma Noite na Taverna no festival de rock Psicodália, que acontece uma vez por ano numa belíssima fazenda em Rio Negrinho, Santa Catarina.

O festival que aconteceu como um especial de fim de ano, reunindo bandas de peso como Os Mutantes, Blues Etílicos, Alceu  Valença, Hermeto Pascoal & Aline Morena, Confraria da Costa, entre outras diversas bandas que se dividiam em dois palcos. Além dos shows musicais, o festival teve diversas manifestações de arte como cinema, teatro e várias oficinas.

O poeta Romulo Narducci se apresentou no mesmo dia em que chegou de viagem, uma longa jornada de 20 horas partindo do Rio de Janeiro.

Assim que se estabeleceu no camping, Romulo Narducci distribuiu gratuitamente um zine chamado Carpe Noctem com alguns de seus poemas, no intuito de além de divulgar o seu trabalho, convidar o público para comparecer na intervenção poética que seria realizada naquela tarde.

Há 40 minutos antes de sua apresentação, um temporal saudou a todos que acabaram de chegar. Mas tudo deu certo, passada a chuva, o recital teve início no palco do teatro.  


Nas intervenções poéticas, Romulo Narducci começou recitando suas influências (Charles Baudelaire, Allen Ginsberg e Charles Bukowiski) e após, declamou os seus poemas autorais. O poeta também falou do evento Uma Noite na Taverna, do movimento tavernista, explicou a importância da poesia no cotidiano e levantou a bandeira da arte gonçalense dizendo que a cidade tem um número excepcional de artistas. O público foi muito gentil e agraciou o poeta com aplausos.

Foto: Maurício Porão.
Foram 5 dias de festival, choveu praticamente todos os dias e com isso: muita lama. Mas nem a chuva e a lama atrapalharam a festa. Confira algumas imagens do festival através da lente do poeta tavernista:




 







Com mais uma missão cumprida, o tavernista retornou ao Rio, ou melhor, São Gonçalo, com a certeza de que a poesia tem o seu merecido espaço em todas a manifestações culturais e artísticas, e de que a sua popularização é sim, possível. Pois a poesia não é arte para iniciados, acadêmicos e nem é para ficar engessada em livros nas estantes, é uma arte viva para todos. Evoé!
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