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Uma média de 100 pessoas, ou mais, compareceram à última edição do
Uma Noite na Taverna em que a poesia de
Dante Alighieri foi homenageada. Um evento belíssimo que deixou um clima tenso no ar por conta das performances dos artistas residentes e convidados. A poesia de
Dante teve o seu auge na declamação dos poetas residentes
Rodrigo Santos,
Romulo Narducci e
Pakkatto, uma apresentação teatral de uma leitura contemporânea da Divina Comédia com a
Cia Oficina Social de Teatro, além de uma exposição projetada das obras de
Bouregueau,
Doré,
Delacriox,
Michelino e
Blake. Sem falar que a abertura do evento com um vídeo com as ilustrações de
Gustave Doré da
Divina Comédia, com intercessões de imagens que abalaram o mundo ao som de
Carmina Burana,
Joy Division e
Cavalgada das Valquírias foi de tirar o fôlego.
Os poetas residentes deram início ao recital lendo trechos da
Divina Comédia e alguns sonetos de
Dante.






O evento teve seguimento com a poesia do estreante Maycon Luiz Kopke, que mostrou uma poesia bem escrita com influências do romantismo. O poeta deu muito bem o seu recado em sua primeira apresentação na Taverna.

Bruna Jardim, nossa prata da casa - podemos dizer assim -, é uma poeta que cresceu junto com o tavernismo, pois recitou no Uma Noite na Taverna no segundo ano do evento, quando ainda era adolescente. A poesia de Bruna Jardim é a pura síntese do tavernismo, influências de poetas do mal do século, porém com a visão da experiência já consolidada, do que já fora consumido, longe do platônico desejo não realizado cantado pelos poetas românticos.


Chegava a hora do horripilante Mensageiro Obscuro no papel do Fantasma! Sua poesia com influências Ultra-românticas e sua performance deram um brilho especial ao evento.


Era a vez do teatro! A Cia Oficina Social de Teatro encenou uma esquete teatral que era uma "Leitura Contemporânea da Divina Comédia".



Após a esquete teatral os poetas Rodrigo Santos, Romulo Narducci e Pakkatto encerraram o evento com seus poemas autorais. Destaque para a performance de Rodrigo Santos que recitou um poema caracterizado de Exu.



Fotos: Eduardo H. Martins.
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