terça-feira, 9 de abril de 2013

Uma Noite na Taverna com a poesia de Charles Bukowski

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Linda e Charles Bukowski, em foto exposta em 2011 na Huntington Library.
Não é a primeira vez que esse velho safado dá as caras no Uma Noite na Taverna. A primeira vez que os poetas tavernistas homenagearam o escritor e poeta Charles Bukowski foi em uma edição do evento em 2008.

De volta ao Uma Noite na Taverna, a poesia de Bukowski promete sacudir os alicerces do SESC São Gonçalo no dia 12/04, a partir das 19 horas, na interpretação dos poetas Rodrigo Santos, Romulo Narducci e Henrique Pakkatto. O evento terá, ainda, a participação do poeta veterano Nereis Ribeiro - que vem lutando há muito tempo pela divulgação da arte poética em São Gonçalo -, da excelente poeta Wanda Monteiro - que recitará pela primeira vez na Taverna - e do, também estreante, poeta Tito Dasil. A música ficará com o Rock and Roll de Márcio de Castro e Banda, que sempre bota pra... ferver! 


 BIOGRAFIA*

Henry Charles Bukowski Jr (nascido Heinrich Karl Bukowski; Andernach, 16 de agosto de 1920 – Los Angeles, 9 de março de 1994).

Nascido na Alemanha, filho de um soldado americano, mudou-se ainda criança para os EUA com seus pais. Foram primeiro para Baltimore em 1923, mas depois disso se mudaram para o subúrbio de Los Angeles. Foi uma criança atormentada por um pai extremamente autoritário e frustrado, que descontava os seus problemas o espancando pelos motivos mais fúteis. Quando atingiu a adolescência, somou-se a este problema o fato de ter o rosto e toda a parte superior do corpo literalmente tomada por inflamações que o obrigaram a submeter-se a tratamentos médicos no hospital público de sua cidade. Na escola, a situação também não é das melhores, teve sempre poucos amigos.

A falta de carinho familiar e a humilhação de ter um rosto deformado obrigam-no a fugir. Abandonou a escola para só voltar um ano depois. Neste meio tempo descobriu duas coisas que o ajudaram a tornar a sua vida suportável: o álcool e os livros. Teve problemas com alcoolismo e trabalhou em empregos temporários em várias cidades americanas, como carteiro, frentista e motorista de caminhão apesar de ter estudado jornalismo sem nunca se formar. 

Bukowski começou a escrever poesias aos 15 anos mas seu primeiro livro somente foi publicado 20 anos depois em 1955. Em 1962 estreou na prosa caracterizada pela descrição de sua vida pessoal. Escreveu, entre outros livros, "Mulheres", "Hollywood" e "Cartas na Rua".


Iniciou assim uma vida errante, bebendo em excesso e escrevendo alucinadamente. Os produtos destas noites e mais noites de trabalho eram enviados para as mais diversas publicações literárias independentes dos Estados Unidos, mas quase sempre recusados. A editora da revista Harlequin, Barbara Frye, no entanto, estava convencida de que Bukowski era um gênio. Começaram a se corresponder e, em determinado momento, Frye declarou que nenhum homem nunca se casaria com ela. Bukowski respondeu simplesmente: "Eu me casarei". Casaram-se logo depois de se conhecerem pessoalmente. Mas tão rápido quanto se conheceram, separaram-se.

Até este momento, Charles Bukowski era apenas um poeta iniciante - apesar de ter quase quarenta anos. Mas foi a partir de sua separação que começou a surgir a imagem de Bukowski que o tornaria famoso, seu alterego Henry Chinaski. Jim Christy, autor do livro The Buk Book, disse em uma vez que "ele havia sido um vagabundo, um imprestável, um proletário, um bêbado; bem, que fosse. Claro, outros trabalharam o mesmo território, mas o que diferenciava Bukowski do resto deles - os Knut Hamsun, Jack London, Maxim Gorky e Jim Tully - era que Bukowski era engraçado." Trabalhando esta imagem, Bukowski conseguiu criar um mito ao seu redor.


Teve Ernest Hemingway e Fiódor Dostoiévski como principais influências. Com o escritor russo, aprendeu: "Quem não quer matar seu pai"?. O complexo de Édipo rodeia Chinaski por toda a obra: "Ele" é o cara sacana, "Ele" é o responsável por seu sofrimento, "Ele" merece morrer. Esse ódio por seu pai (na realidade um alcoólatra violento) permeia toda a obra do velho "Buk". Essa capacidade de transformar o dia-a-dia em poesia, de pegar as bebedeiras triviais, as angústias adolescentes e transformá-las em arte é a mágica de Bukowski.

Repulsa, nojo, ódio, amor, paixão e melancolia. Esses são alguns dos sentimentos que mais inspiraram Charles Bukowski, que passou a vida nos becos dos Estados Unidos, na composição de toda sua obra. Cada poesia, cada romance e cada conto do escritor traz um pouco da vida do "Velho Safado", como ficou conhecido no mundo inteiro. E Howard Sounes é prova disso. O jornalista inglês assina "Charles Bukowski - Vida e loucuras de um Velho Safado" (Ed. Conrad); biografia considerada uma das mais completas e sérias do gênero.


Funcionário dos Correios até os 49 anos, Bukowski sonhou a vida inteira em ser reconhecido pelo seu trabalho como escritor. Dono de um talento nato, o poeta usava a simplicidade e a singularidade dos fatos mais rotineiros e transformava o cotidiano em obra de arte. Inconformado e, sempre, com uma garrafa na mão, ele sentava em sua antiga máquina de escrever e, com uma sutileza surpreendente, deixava fluir seus pensamentos sem censura alguma. Bukowski vivia em um mundo atormentado e distorcido, totalmente fora dos padrões impostos pela sociedade de sua época. 
O escritor nunca fez questão de esconder que seus trabalhos eram, quase sempre, autobiográficos. E sua falta de discrição era tão grande, que durante toda vida teve de lidar com a quebra de laços de amizade. Ele citava, sem qualquer preocupação, nomes e, quando muito inspirado, fazia duras críticas às pessoas que o cercavam. Algumas vezes os personagens "nada fictícios" ficavam sabendo das peripécias do poeta bêbado após a publicação dos textos.


Sua obra surtiu tanto efeito que alguns de seus contos e romances acabaram sendo adaptados para o cinema por alguns diretores. Inclusive, o próprio Bukowski recebeu diversos convites para escrever argumentos, apesar de assumir que nunca gostou muito de filmes. 
Bukowski tem sido erroneamente identificado com a Geração Beat, por certos temas e estilo correlatos, mas sua vida e obra nunca mostraram essa inclinação. A cidade de Los Angeles, suas ruas e atmosfera, foram sua principal influência, tratando de histórias com temas simples, misturando por exemplo corridas de cavalo, prostitutas e música clássica. Ele escreveu mais de 50 livros, sem contar milhares de publicações baratas.

Uma de suas principais atividades durante anos foi a leitura de suas poesias em universidades e eventos culturais. Sua leitura debochada às vezes provocava escândalos e brigas com a plateia, algumas delas registradas em áudio. Já nos anos 1980, Bukowski desfrutou de certa fama, convivendo com artistas e tornando-se uma celebridade. Ele morreu de leucemia aos 73 anos, em 9 de Março de 1994, e em seu túmulo se lê "Don't Try", "Não Tente" em português.

Com o tempo, apareceram alguns herdeiros seus na literatura, principalmente na questão do estilo violento e despudorado de sua linguagem, e que acabou inclusive tendo desdobramentos no cinema. Mas poucos são aqueles que como ele, vivenciaram e permaneceram com naturalidade na sarjeta, fazendo dela, sua fonte de inspiração. De todo aquele inferno imundo e fedido, Bukowski fez o seu paraíso.


LIVROS PUBLICADOS NO BRASIL

Romances

· Cartas na Rua. São Paulo: L&PM Editores, 2011 (edição original 1971)
· Factotum. São Paulo: L&PM Editores, 2007 (ed. original 1975)
· Mulheres. São Paulo: L&PM Editores, 2011 (ed. original 1978)
· Misto quente. São Paulo: L&PM Editores, 2005 (ed. original 1982)
· Hollywood. Porto Alegre: L&PM Editores, 1990. (ed. original 1989)
· Pulp. Porto Alegre: L&PM Editores, 1995. (ed. original 1995)

Contos, poesia, não-ficção

· Ao Sul de Lugar Nenhum - Histórias da Vida Subterrânea. Porto Alegre: L&PM Editores, 2008.
· O Amor é um Cão dos Diabos. Porto Alegre: L&PM Editores, 2007.
· Vida desalmada. Florianópolis: Spectro, 2006.
· Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo amém. Curitiba: 7 Letras, 2005.
· Tempo de vôo para lugar algum. Florianópolis: Spectro, 2004.
· Hino da Tormenta. Florianópolis: Spectro, 2003.
· Os 25 Melhores Poemas de Charles Bukowski. Rio de Janeiro: Bertrand, 2003.
· O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio. Porto Alegre: L&PM Editores,  1999.
· A mulher mais linda da cidade. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997. (coletânea)
· Numa Fria. Porto Alegre: L&PM Editores, 1993.
· N.York, 95 cents ao dia. Porto Alegre: L&PM Editores, 1991 (quadrinhos).
· Delírios Cotidianos. Porto Alegre: L&PM Editores, 1991 (quadrinhos).
· Fabulário Geral do Delírio Cotidiano. Porto Alegre: L&PM Editores, 1986.
· Notas de um velho safado. Porto Alegre: L&PM Editores, 1985.
· Crônica de um amor louco. Porto Alegre: L&PM Editores, 1984
· Bukowski - Textos Autobiográficos. Porto Alegre: L&PM Editores, 2009
· Pedaços de um caderno manchado de vinho. Porto Alegre: L&PM Editores, 2010

Revista em quadrinhos

· Delírios Cotidianos. Porto Alegre: L&PM Editores, 2008

Filmes baseados em obras

· Barfly
· Factotum


SIMBORA PRA TAVERNA!


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Intervenção Tavernista no Aldeia Rock Festival XII



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Fotos: Wallace Alves

Aldeia Velha é um paraíso! Isso não é dúvida alguma. E o Aldeia Rock Festival é pura energia, o que também para os muito presentes na última edição do festival não deixou quaisquer dúvidas. 

A ponte que dá acesso à Fazenda Surucucu.
A 12ª Edição do Festival, que ficou sem acontecer no ano passado, foi promovida na Fazenda Surucucu (palco das 1ª e 2ª Edições, em 2001 e 2002, respectivamente) com shows que foram realizados desde quinta-feira à noite, 28/03, passando por sets a tarde e à noite de sexta e sábado, nem o aceno da chuva em alguns momentos desanimou o público presente. 




Tradição do festival: Rock e natureza em plena comunhão.
A intervenção dos poetas Tavernistas se deu na tarde e na noite de sábado, 30/03, com os poetas Romulo Narducci, Pakkatto, Luana Vasconcellos e Bruna Jardim. Já não é novidade o flerte do Aldeia Rock Festival com a poesia tavernista, já que nas primeiras edições, em 2003, antes mesmo do surgimento do evento, o poeta Romulo Narducci se apresentou no festival nos intervalos de algumas bandas. Fora as várias outras edições, nas quais os tavernistas se fizeram presentes com suas poesias. 

Porém, dessa vez o recital, promovido pelos poetas do Uma Noite na Taverna, foi sem dúvidas para ficar na história do movimento. 

Na tarde de sábado os poetas Romulo Narducci e Henrique Pakkatto fizeram uma prévia da intervenção poética. Houve também a distribuição de livros da Editora Navilouca, do também poeta Rodrigo Raro, durante as apresentações.


O poeta Romulo Narducci recitando na tarde de sábado.
À noite, a chuva veio, deu tréguas, voltou e definitivamente se despediu. Os poetas Romulo Narducci, Luana Vasconcellos e Bruna Jardim, com ou sem chuva subiram ao palco e fizeram a intervenção poética no intervalo das primeiras bandas. O público simplesmente compartilhou e vibrou com a poesia com a mesma energia do Rock and Roll tocado pelas bandas que subiam aos palcos e cediam os intervalos para os poetas.

Romulo Narducci recitando, ao fundo Luana Vasconcellos e Bruna Jardim prontas para darem o seu recado.

O público se diverte: é festa!
Romulo Narducci: "A vida dói..."
Bruna Jardim encanta o público com sua poesia.



A poeta Luana Vasconcellos em sua viagem poética, muito aplaudida.


E teve poeta que saiu do público e foi compartilhar do momento com os tavernistas

Encerrando a intervenção tavernista, o poeta Romulo Narducci recitou um de seus poemas autorais e etílicos com o acompanhamento musical do gaitista Jefferson Gonçalves. Foi um momento em que o público vibrou bastante. 

Romulo Narducci e Jefferson Gonçalves: poesia e gaita cortando a noite do Aldeia Rock Festival
No resto da noite o som correu solto, com muita energia positiva e felicidade do público presente.


Foi um evento que deixou saudades e que com certeza, voltou à agenda de Aldeia Velha.

Fotos: Wallace Alves (contatos: 21 7803-5344 / 21 8289-5401 / wallacecmalves@gmail.com)
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segunda-feira, 8 de abril de 2013

AGUARDE: INTERVENÇÃO POÉTICA TAVERNISTA NO ALDEIA ROCK FESTIVAL E UMA NOITE NA TAVERNA COM A POESIA DE CHARLES BUKOWSKI!

Lançamento do Livro "O Perfume da Palavra Vol IV" na Biblioteca Estadual de Niterói

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No dia 27 de março, a partir das 17 horas, na Biblioteca Estadual de Niterói, foi lançado o 4° Volume da coletânea "O Perfume da Palavra", da Editora Muiraquitã, onde o poeta tavernista Rodrigo Santos participou com três textos de sua obra poética.

O evento começou com uma solenidade e a apresentação do projeto pela editora Labouré Lima, e após teve uma prévia dos autores que se apresentaram falando sobre os seus textos e suas influências, alguns recitaram suas poesias autorais.

Labouré Lima dá início à solenidade (Foto: Raquel Lima)

O poeta tavernista foi convidado para iniciar o recital.

O livro conta com textos de 18 autores e 5 jovens autores. Para encomendar o livro, envie um e-mail para Editora Muiraquitã no endereço virtual editora.muiraquita@gmail.com, ou entre em contato pelos telefones (21): 2620-6357 / 2620-2788 / 8724-0618. 




Autores: Ananita Rebouças | Antônio Paulo | Anny Mary | Claudia Viana | Danilo Pelloso | Edna Zambão | Gentil Moreira | Jacqueline Gotzen | José Eduardo Giorgetta | Lieda Sobrosa | Marcelo Duarte | Maria Goreti | Maria José Pedrosa | Mariza Magalhães | Roberta de Souza | Rodrigo Santos | Sandra Lima | Sonia Salim
Jovens Autores: Bruna Nicolau | Luani Mendes | Marina Nunes | Pedro Caldas | Pedro Vieira

Dados Técnicos: Antologia O Perfume da Palavra Vol IV

Organizadores: Roberta de Souza e Labouré Lima

Rodrigo Santos, Labouré Lima, e seu parceiro de longa data, Romulo Narducci, que foi prestigiá-lo no lançamento.
O poeta Rodrigo Santos, há dez anos atrás lançou pela editora o seu primeiro livro de poesia "Máscaras sobre Rostos Descarnados". 

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2° Coletivo da Poesia - Dia Nacional da Poesia

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O Uma noite na Taverna em parceria com a Secretaria de Turismo e Cultura de São Gonçalo, realizou no dia 14 de março (Dia Nacional da Poesia), a partir das 10 horas da manhã, o 2° Coletivo da Poesia

Os poetas Rodrigo Santos e Romulo Narducci junto de outros poetas tavernistas e artistas da cidade saíram por São Gonçalo em vários ônibus em trajetos diversos para levar a poesia para mais de 350 passageiros que foram agraciados com a ação poética.

No time da poesia que tomou de assalto a cidade com textos autorais e de Vinícius de Morais, Augusto dos Anjos, Paulo Leminski, entre outros, estavam os poetas Rodrigo Santos, Luana Vasconcellos, Antonio Encarnação, Romulo Narducci, Maycon Arcanjo, Diego Guimarães, Edson Amaro, André Correia e Doia Hollanda (conforme foto abaixo). A tarde, juntou-se ao grupo a poeta e jornalista Carol Magalhães.    

Poetas e artistas da cidade na Casa de Cultura Villa Real, no Centro de São Gonçalo.
Na Praça de Nova Cidade, prontos para abordar mais um ônibus ma missão de popularizar a poesia.
A reação do público não foi muitas vezes imediata, no início algumas pessoas ficavam carrancudas ao verem 8 poetas uniformizados entrarem no coletivo e começarem a recitar poesia, falar de Uma Noite na Taverna, dos promissores artistas da cidade, de literatura, etc. Mas passados alguns minutos, todos já aplaudiam os poetas e se entregavam aos versos que eram recitados. Depois, alguns passageiros chegavam a falar para o grupo que aquela era uma iniciativa que poderia acontecer sempre. 

O poeta Rodrigo Santos em ação.
O time de poetas que encantou os passageiros de várias linhas da cidade no Dia Nacional da Poesia.
É o segundo ano do projeto, idealizado pelo poeta tavernista Rodrigo Santos, em parceria com André Correia (gestor de cultura e artista da cidade). No ano de 2012 o Coletivo da Poesia foi realizado em Alcântara (pela manhã) e Centro de São Gonçalo (à tarde). A ideia inicial era que fosse realmente nos ônibus, mas naquele ano o grupo não teve tempo de conseguir o apoio necessário para que a ação ocorresse como o desejado.

Nesse ano de 2013, tudo correu como o desejado e os poetas fizeram valer o projeto original. 

Diego Guimarães mostrou com o Hip Hop toda a criatividade de suas rimas e improvisos.

Maycon Arcanjo soltou a língua em prol da poesia.
Dóia Holanda não fez diferente, performático, recitou sua poesia autoral.
A jornalista e poeta Carol Magalhães juntou-se ao grupo na 2ª etapa e também mandou o seu recado.

Foram 4 coletivos de manhã e 4 à tarde, com pausa somente para o almoço no restaurante Sintonia Fina, que apoiou o grupo com uma formidável refeição. O resultado final foi surpreendente, passageiros, motoristas e cobradores manifestaram um apoio incrível aos poetas. Num momento, um simples transporte coletivo, se transformava em palco da literatura, e passageiros em expectadores.

"A experiência de estar em contato direto com o público, ainda mais num ambiente comum da rotina do dia a dia, é sensacional. É o que costumamos pregar no Uma Noite na Taverna: a arte não é para iniciados, doutores ou intelectuais, é para todos, é para o público em geral", afirma o poeta Rodrigo Santos.


Missão cumprida, agora é esperar 2013! Evoé!

Fotos: divulgação.
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A poesia de Octavio Paz em celebração!

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A homenagem ao poeta Octavio Paz acontecida no dia 8 de março teve a belíssima poesia dos poetas Osmar Filho, Sandra Fuentes e Nana B. (que ainda fez uma excelente performance de dança) e ainda toda a graça das meninas do Grupo de Teatro da FAETEC Barreto com a esquete "Maria Farrar".

Os poetas residentes apresentaram a poesia de Ocatvio Paz pela primeira vez no Uma Noite na Taverna (e pela primeira vez, também, um poeta mexicano) para um público de aproximadamente 90 pessoas, que foi bem participativo congratulando os artistas com aplausos e risos.

Confiram alguns momentos do evento:




 









Fotos: Rodrigo Santos e Luana Vasconcellos.